domingo, 14 de maio de 2017

Jardim da Alma...

De princípio a interessou só a energia, boa como sol na manhã fria de julho. Energia que conforta e afaga a alma no cotidiano árduo; fácil de se acostumar... Assim passaram os meses e algo cresceu ali; uma semente, plantada naquele solo nem tão fértil assim, caiu ali e acabou sobrevivendo, foi regada e alimentada, brotou forte e criou raízes cada vez mais profundas.
Nasceu então, a primeira folhinha verde: pequena para comportar tamanha vivacidade, mas ela era forte e logo nasceram mais e mais folhas... Logo qualquer um poderia ver o quão vivaz as folhas eram, e deu-se o primeiro botão de flor.
Talvez os jardineiros que cuidavam daquele jardim nem tenham notado aquela plantinha em meio a tantas outras, mas carinho sempre houve, às vezes acontece, não é? Sempre há outras plantas grandes que retém mais atenção, precisam de mais cuidado, afinal quem as plantou lá as escolheu e delas cuidou, a outra surgiu por acaso... Tímida e revolta de boas energias... 
O acaso ás vezes presenteia; mais tempo passou. floresceram lindas flores e aquela plantinha surpreendeu: exótica; acabou roubando e merecendo mais atenção, mas ah! Tão linda... Todos olham e percebem a maravilhosa flor que nasceu ali... Inspiradora demais... Isso pois nem citei o cheiro... Ah! Melhor perfume, decerto. Qualquer um sentiria o cheiro, é inebriante e perseguidor...
Entretanto, algo se perdeu no meio do caminho, alguns nutrientes faltaram? Mas eles sempre estiveram ali, o que ocorreu? A flor não era especial para tantos cuidados? Há muitas outras para compartilhar o adubo e a atenção que ela utilizava sozinha.
Então a planta começa a definhar, primeiro umas folhinhas caíram, talvez tenha realçado a beleza da flor; com o tempo as pétalas secaram e caíram, folha já não haviam, até o caule começou a secar, agora restam só raízes, um caule ressecado e quase não há mais vida...
Vida à conta-gotas; Tic-Tac, Tic-Tac... Quanto tempo até a morte completa? 


sexta-feira, 3 de março de 2017

Análise de Um Eu Passado...

Acabou o carnaval e o ano de fato começou. Acabei percebendo quanto tempo passou desde eu ser somente uma garotinha até estar preparando as cousas para a faculdade e percebendo que está tudo tão estranho, eu cresci.
Sim, cresci; e perceber isso não faz com que eu me sinta melhor. O mundo está muito acelerado, mal aproveitamos nossa infância, já estamos no ensino médio e faculdade, emprego e responsabilidades antes dos 20 anos de idade já devo estar com minha vida planejada e encaminhada. ANGÚSTIA é a palavra que define meu sentimento diante desses acontecimentos.
Não sei dizer o que aconteceu de 2011 para cá, mas sei que foi um processo rápido e indolorosamente doloroso. Dói ter que encarar o mundo todos os dias, dói sobreviver.
Acho gostoso observar minha mudança e perceber o quanto estou diferente, mas não gosto de ver que não é possível voltar atrás e reviver tudo.
É estranho perceber que sou insignificante. É bom perceber que parei de odiar e passei a amar mais.
Tudo que aqui escrevo é demasiado pessoal, e puro sentimento. O interessante é que não sinto que eu tenha perdido a essência e talvez crescer e me tornar uma jovem adulta não seja algo ruim, é tudo novo, de novo.
Enfim, Só queria deixar documentado aqui, quando foi que tudo começou a se perder das minhas mãos, quando eu deixei de perceber o que está acontecendo ao meu redor.
A única cousa que consigo é pirar cada dia mais.
Em que mundo estou vivendo? Qual impacto eu causo? Até onde minha insignificância permanece insignificante? SOCORRO.
Conclusão: Não sei existir,
Mudo a cada dia mais, não sei ter opinião, não sei expressar meus sentimentos. não sei o que fazer da vida, não sei, não sei.
Há uma exigência externa pra sempre sabermos de tudo, como se errar não fosse natural. não estou pronta para encarar as pessoas e muito menos a vida adulta. É errado querer mais tempo para pensar? É errado não me sentir pronta pra tudo isso? Ou é errado eu não querer nada disso, nada desse jeito?
Recolho-me à minha cama e cobertor, enquanto ainda posso aproveitar meus últimos minutos de conforto.
Apenas arrastar-me-ei pelo corredor polonês chamado vida, sendo espancada a cada passo e sobrevivendo à certeza de morte.
Decerto não sou a única, só sei gritar por socorro, enquanto grito: só corro.
Corro das decepções e das gentes maldosas, corro das burocracias e de mim mesma em dias melancólicos como hoje, Corro, buscando achar saídas nesse beco qual me enfiei.
Se um dia eu me achar em meio a tudo isso, preciso dizer:

Sinto muito. 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Ode ao Polegar Opositor...

Bem, queria dizer já no início do post que tudo que for aqui for falado pode estar completamente equivocado, pois eu simplesmente não posso afirmar nada sobre as realidades mil que existem no mundo.
Acontece que evoluímos (Dá-lhe Darwin) por várias questões, porém a principal delas é o polegar opositor que sempre nos deu grandes chances de sobrevivência e que até hoje nos dá, e inclusive é por ele que nós humanos nos sentimos extremamente poderosos e superiores.
Já tratei desse tipo de assunto anteriormente neste post e não entrarei em pormenores pois ainda concordo comigo nesse quesito.
O título faz alusão à um curta-metragem que eu tenho completa gratidão por quem fez e por ter assistido. o nome dele é Ilha das Flores e deixarei aqui em baixo para que possam assistir.

Aqui, os produtores conseguiram quantificar a falta de humano no ser humano, onde o telencéfalo altamente desenvolvido não nos faz mais capazes de perceber o alto impacto que causamos no mundo, a forma como consumimos exacerbadamente, a forma como tratamos os outros e desumanizamos as condições alheias para nosso bel-prazer.
Não dá para contribuir com isso.
Não dá pra conviver com a ideia disso.
Humanos tratados como lixo.
Como? Onde estará a empatia? 
Só podemos fazer uma Ode ao polegar opositor.
Ode à nossa extrema evolução
À nossa falta de amor
Ao nosso excesso de amor
Pelo dinheiro
Pela futilidade
Pela hipocrisia 
Pobre ajuda pobreso
Pobre dá apoio a pobre
Nós usamos óculos escuros
Não vemos o outro
Nunca 
O impacto que fazemos
Ode ao polegar opositor
Ode à desevolução
Ode ao egoísmo
Ode ao lixo
Ode ao Cotidiano exclusivo
Exclusivo: do ato de excluir
Sempre em segundo plano
Lixo que é lixo
Lixo que não é lixo
Equilíbrio não existe
Há muito além.
Impacto
Ode ao humano demasiado humano
Ignore aquilo que escrevo
Dói ver a dor do outro
Repense sua vida
Vivemos em comunidade, em sociedade, precisamos aprender que a dor do outro, também é a nossa dor, e que a dose mínima diária de empatia é muito necessária. Ode ao polegar opositor, que mesmo após anos de evolução não nos faz menos bichos, não nos torna mais humanos, não nos faz sentir a simples empatia pelos outros terráqueos.
Estamos cada vez mais robotizados pelos relógios digitais, polegares opositores e a ideia de que somos superiores por algum motivo.
Quando notarmos que estamos completamente enganados, será tarde demais?
Ode ao polegar opositor
Ode ao humano demasiado humano
Ode ao desrespeito
Ode a todo e cada ser que sofre em detrimento da satisfação e consumismo humano.
Não é texto de revolta, mas de cansaço. 
Isso é tudo um desabafo. 

*Após assistir ao curta da ilha das flores, decidi pesquisar o que se deu do documentário, e no YouTube tem um vídeo onde mostra como os cidadãos ficaram pós vídeo. (Link)



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Eu 'Tou é Louca

Acho que 'tou é louca
Ouço tua voz em toda parte
Meus sonhos todos tem você
Eu 'tou é louca
Devolve minha sanidade, junto com os beijos que roubaste...


Ensaios Fotográficos da Manu... (1)


Não é de hoje que tenho paixão por fotografia, mas quero aproveitar a vibe que estou para escrever e editar meus posts (Este é um rascunho de Novembro de 2016), para expressar isso, e dizer que devo terminar meus ensaios que comecei ano passado, e postar tudo aqui, provavelmente também devo utilizar meu Instagram para dar visibilidade às causas que tratarei na minha fotografia, meu problema está na câmera mesmo, pois preciso de uma e no momento nem a do celular poderei usar... Mas passamos por fim e entramos no clima de fotógrafa do ano.
Preciso ressaltar o fato de que  a fotografia é uma forma de protesto, de expressar sentimentos e minha forma de ver a vida e o mundo, então é algo muio meu, muito pessoal que mostrarei aos outros, e provavelmente você que está perdendo minutos preciosos me lendo.
Quero toda minha eu bem expressa nesse blog este ano, escreverei da mesma forma que respiro: incessantemente.Fotografarei da mesma forma que escrevo, viverei da mesma forma que fotografo.
E aqui eu oficialmente inicio meus trabalhos de entusiasta da vida, terá Manu natureba crazy sim. Se não gostar, reclama comigo.

Tudo Novo de Novo...

Bem, Queria começar 2017 com tudo novo, mas não são as metas e toda falácia comum dos anos novos. Quero uma mudança real aqui dentro, em mim mesma, nos meu modo de agir com os outros, no meu foco, nas minhas decisões reais. Trabalhar pra conquistar o que é meu será essencial, e quero tudo da forma mais natural possível, sem agredir ninguém,
Meta de vida é reduzir agressões, gritos e energias ruins. Menos brigas, menos violência, vamos cultivar amor e sentimentos bons, tentar lidar com meus problemas da melhor forma e saber sorrir pra vida mesmo diante de todas as provações pelas quais eu passo.
É melhorar o conteúdo daquilo que assisto, do tempo ocioso, e da falta de fé.
Tentar fazer de mim, uma pessoa mais virtuosa, sem perder minha essência, é ser melhor filha, melhor irmã, melhor amiga, melhor pessoa.
Tentar amar mais e julgar menos, ter mais sorrisos que lágrimas, e levar luz onde eu for.
É começar aos 17 anos de vida,, uma vida mais natural, sem agredir, e sem nenhum extremismo. Apenas eu e a natureza podendo conversar bem, sermos felizes juntas.
Após 2016 muita coisa mudou em mim, minha maneira de pensar e viver, de lidar com os problemas e com as pessoas.
Minha alimentação e meu estio de vida mudaram.
Até meu jeito de vestir.
O fato é que daqui pra frente, minha vida e maneira de pensar são outros.
Vamos espalhar amor e arte.