quinta-feira, 19 de junho de 2014

Poesias...

Sobre minhas inspirações ultimamente?
Começa com a preparação para escrever, um bom café, um pouco de Mozart e Chopin, Algumas poesias para iniciar. 
Começa então, a introspecção em mim mesma.
Pensar em um assunto.
Afundar na música e emergir com frases.
Tentar colocar sentido em todas elas. 
Desistir, deixar como estão.
Reler.
Entender.
Ou não.
Faltam folhas de carta, personalizadas obviamente.
Falta uma caneta tinteiro.
Acender um incenso.
Relaxar.
Afundar na música novamente.
Pianos seduzem, pelo menos a mim.
Qual poeta escolhi? 
Ferreira Gullar.
Ora, Por quais motivos e razões o escolhi? 
Não sei.
É um daqueles mistérios sobre si mesmo, no qual você se avalia, e diz do que precisa.
Médico de si. Das dores que não doem. Da aflição que não aflige. Do sonho que não se lembras ao acordar.
Dar-me-ei um rémedio? 
Ou aproveito essa incerteza de dor? 
Prefiro aproveitar. Delirar nas imensas incertezas que a vida traz... 
Delirar no anti-convencional.
Delirar em mim mesma.
Descobrir as verdades que me regem.
Entender os motivos que aqui me trazem...
Me levar desse lugar.
Lugar que chamo de Meu
Lugar que alguns chamam de Seu.
Lugar que outros preferem chamar de Nosso.
O lugar Meu mudará de nome, com certeza, um dia será Seu, em um estágio avançado de incerteza de dor, delírios e castigos, ele será Nosso.
Viajar em si.
Descobrir quem é o ser que está ai dentro.
Modificar-se.
Transformar-se.
Progredir-se.
Há partes que são fixas, defeitos que não se devem consertar.
A parte fixa você deixa.
A parte móvel você modifica.
Delire para modificar-se.
Enlouqueça a parte fixa. 
Não deixe tudo no plano das ideias 
Aconteça em si.
Revolucione em si.
Crie um mundo para si.
Felicite-se em si.
Entristeça-se em si.
Liberte-se em si.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Why Worry?

Por nenhum motivo aparente, decidi escrever. Nesse momento, falta-me um café, falta-me tempo para bons livros, faltam-me as faltas, por isso as crio em minha mente.
É apenas uma forma de dizer que somos todos carentes de algo, estamos tão acostumados com essa "falta" que não percebemos o quanto precisamos de adquirir o que necessitamos ainda mais.
Qual será a falta das faltas? Qual será a dor das dores? Qual será a verdade das verdades?
A melhor maneira de responder qualquer pergunta, encontram-se na total inocência.
Ora pois, precisamos encontrar a inocência em nosso ser. Para que isso seja possível, conhecer quem somos e avaliar o nosso eu parcialmente, sem querer entender os motivos, entender apenas as atitudes.
Não há dor pior que ser juiz de si mesmo. Reconhecer os próprios erros, reconhecer que por ser insatisfeito com a "labareda", certamente serás labareda.
Hobes já disse: "O homem é lobo do próprio homem", quando entenderdes que cada um de nós constrói a própria destruição, cavamos nossa própria cova, estaremos mais distantes de entendermos quem realmente somo.
Outrora falaria que quanto mais distantes de nós, mais iremos nos odiar, nunca haverá uma harmonia, será sempre um caos em nós mesmos, por esse motivo, buscaremos ainda mais outras pessoas ao invés de nos encontrarmos.
O segredo da vida... Bem... Porque nos preocuparmos?